“NÃO TEM QUE E DEPENDE”

Está é uma das máximas do método “Argila: Espelho da Auto-Expressão.

O que encontramos ao realizar um aprendizado é a busca da certeza do que temos para fazer a partir do que nos passaram de conhecimento. É a segurança milenar do nosso cérebro mais primitivo, o tronco encefálico, pois aquilo que inesperadamente cria uma incerteza, necessita ser reconhecido para garantir segurança e que possa seguir enfrente.

Assim também ocorre com um conhecimento novo, a medida que aprendo, nas próximas vezes identifico e sigo com mais segurança o caminho.

No entanto no método em questão esta base cai por terra, e o que é evidenciado é “NÃO TEM QUE E DEPENDE”, deixando os interessados em aprender os passos da aplicação desta metodologia inseguros inicialmente.

“NÃO TEM QUE, DEPENDE” é um chavão usado pela Psic. Maria da Glória Cracco Bozza em seus cursos, ensinando o processo de aplicação e entendimento desta metodologia não de forma rígida, mas sim uma forma que potencializa a capacidade dos aprendizes de serem livres e criativos.

Para os muitos questionamentos durante o curso sobre situações específicas de atendimentos ou suposições em uma prática, a primeira resposta a ser ouvida será:

“NÃO TEM QUE, DEPENDE”

Pela lógica do tronco encefálico, se o sujeito enxerga um pau longo e meio encurvado no chão no escuro, logo levará um susto e ficará em alerta, pois o registro provável que tem destas características seria de uma cobra. Ao se orientar e perceber por analogia que não é uma cobra e sim é apenas um pedaço de pau, acalma-se e volta a ficar em segurança.

Portanto, dependendo das características de cada caso, poderá fazer caminhos de ação diferente, da mesma forma do exemplo da cobra: se identificado que é uma cobra poderá fugir ou tentar matá-la. Se for apenas um pedaço de pau, poderá desviar ou ir enfrente.

E, assim também é com o método “Argila: Espelho da Auto-Expressão, só após organizar e compreender os dados é que poderá fazer a escolha de que caminho seguir na possível leitura da escultura metafórica realizada em argila ou escolhida pelo terapeuta.

 

 

O Abraço
A Estagnação

Como exemplo temos a escultura do Kit-01 "O Estagnado", numa primeira posição em pé pode representar desde um abraço até o abraçar o mundo. Na segunda posição, em que abraça as próprias pernas, pode representar a estagnação. O que utilizar dependerá das questões e da história envolvida, portanto: "DEPENDE, NÃO TEM QUE".